Sáb, 23 Fev, 11h47 (Site do Yahoo.mail)
Por Agência EFE
O ciúme, o desejo de sucesso e de amor exclusivo estão na origem dos vínculos daninhos. Há seres tóxicos capazes de nos infectar com sua negatividade, mas também antídotos e técnicas para livrar-se do que nos amarga a vida e nos impede de crescer.
Há pessoas em nosso entorno familiar, laboral ou social, cujos comentários e atitudes nos complicam a existência. Gente perigosa para nossa saúde mental, emocional e física, das quais convém manter distância, ou pelo menos limites definidos, se não temos mais remédio que conviver ou nos encontrar com essas pessoas tóxicas.
Quem quer que nos aflija com sua atitude, que não nos deixa crescer, não se mostra contente com nosso sucesso e que põe barreiras a nossos esforços para sermos mais felizes, pode ser considerado uma pessoa tóxica para nossa vida, embora para qualquer outro indivíduo seja inofensiva.
Para a psicóloga americana Lillian Glass, a raiz de toda toxicidade nas relações humanas são o ciúme. Por que algumas pessoas próximas, queridas ou amigas, nos ferem, se enfadam, tentam vencer-nos, buscam nos desagradar ou tentam prejudicar-nos com frases sarcásticas ou respostas que desanimam ou ao alegrar-se falsamente de nossa felicidade ou êxito?.
Por que nos fazem críticas destrutivas?, "Devido aos ciúmes e sua concomitante inveja", comenta Glass, para quem o descontentamento e os sentimentos de insuficiência provocam a ânsia de posse, de êxito e do amor de outras pessoas, assim como o desejo de tê-las para si mesmo, exclusivamente.
Caldo de cultivo: o ciúme
A frustração de outras pessoas que nos vêem como vencedores e consideram a si mesmas perdedoras, os impulsiona a machucar-nos mental e verbalmente, e às vezes inclusive mediante a violência física. Também os levam a envolver-nos em jogos maliciosos, palavras cruéis e comportamentos sujos.
O ciúme ou a falta de amor próprio são a razão de muitos comportamentos negativos em relação a nós, mas também a causa encoberta de condutas similares de nós para com os demais.
Para reconhecer as condutas tóxicas é preciso olhar para si mesmo ou fazer com que a outra pessoa o faça. Quem é crítico em relação a outro indivíduo deve examinar suas razões; uma pessoa honesta normalmente encontrará algum motivo para sentir ciúmes: por exemplo, possuir algo que o outro deseja ou lhe falta, ou o sentimento que a outra pessoa tem mais ou lhe seria melhor.
A doutora Lillian Glass, que faz uns anos publicou um livro sobre as relações tóxicas que rapidamente virou sucesso de vendas, evidenciando a magnitude deste tipo de comportamentos, sugere empregar de certas técnicas para que os ataques emocionais de pessoas tóxicas não repercutam sobre nossa saúde física e mental.
Para o especialista, isto é uma questão de sobrevivência, porque boa parte do bem-estar e sucesso em nossa vida dependem de nossa força psicológica e emocional.
Às vezes, para resistir à toxicidade alheia ou tentar que não nos afete, se recorre ao consumo de drogas, tranqüilizantes ou alimentação compulsiva. Mas isso só é uma forma de autodestruição inconsciente, que só ocasiona que essa situação negativa se aprofunde quando passaram os efeitos aparentemente prazerosos desses métodos para fugir da realidade.
Também não é preciso responder com a violência física, já que as agressões aos indivíduos tóxicos só conseguem convertê-los em vítimas, enquanto que de fato são os verdadeiros agressores, o que realimenta seu papel negativo em nossa existência: é como tentar apagar um incêndio jogando mais combustível.
A ameaça em casa
Quando as pessoas tóxicas fazem parte da própria família, podem constituir um verdadeiro problema psicológico, devido à continuidade da convivência e do vínculo. Se estão no trabalho, podem colocar em risco nossa continuidade laboral, pois os contínuos conflitos influenciam em nosso rendimento.
Sejam nossos pais, filhos ou cônjuges, nossos chefes ou colegas de trabalho, às pessoas tóxicas é preciso aprender a tratá-las, para que não transtornem nosso equilíbrio vital.
Segundo a pesquisadora Lillian Glass, a fórmula magistral para desintoxicar nossas relações consiste em comunicar-se para enfrentar o que nos incomoda do outro e dizê-lo às claras.
Se você tem um chefe, amigo ou familiar que o faz sentir inferior. Se sua mãe, pai ou ambos o ralharam ao longo de toda a vida. Se está em contato com um médico, professor ou cliente que o insulta ou simplesmente o deixa doente. Se mantém algumas destas ou outras relações tóxicas, precisa sobreviver a elas.
Para conseguir uma convivência tranqüila e feliz, o especialista sugere aplicar uma série de antídotos contra a negatividade.
Uma solução consiste em manter o senso de humor. Relaxar as tensões e divertir-se com isso permite responder ao sujeito tóxico e conseguir o benefício do riso. Primeiro é preciso relaxar, respirando lentamente uns segundos e exalando enquanto se lembram as palavras e ações tóxicas, como para expulsá-las do corpo junto com o ar. Depois é preciso dizer algo divertido, que ponha em evidência o agressor verbal. Isto serve para expulsar a tensão acumulada.
Também é importante deixar de pensar todo o tempo no problema, o que só contribui para amplificá-lo, já que a mente é como uma lupa: aumenta aquilo que foca.
Existem momentos em que uma pessoa tóxica parece colapsar nossa mente, convertendo-se na única coisa em que podemos pensar, o que é prejudicial. É preciso gritar ou dizer mentalmente Pare de pensar! e apoiar esta expressão com frases positivas, como "sou importante", "minha vida é valiosa" ou "me sinto feliz".
A técnica do espelho
A doutora Glass também aconselha atuar como se fôssemos um espelho. É possível fazer as pessoas tóxicas ver refletidos seus comportamentos. Se alguém não pára de falar impedindo que os demais o façam, a resposta pode ser colocar-se a latir. Quando o tóxico se irritar e perguntar "O que há?", basta explicar que esta é a atitude que ela mantém com os demais.
Outra tática conveniente consiste em perguntar com tranqüilidade. Para que os indivíduos tóxicos vejam quão absurdas são suas idéias, comentários e atitudes, o melhor é formular dúvidas simples que se convertam em uma progressão lógica que vá desbaratando seus argumentos, um depois de outro.
A aqueles que odeiam os negros pergunte se conhecem muita gente de cor?, conviveu com ela?, alguém o odeia por ser quem é?. Suas respostas evidenciarão o ridículo de suas idéias. E sempre haverá mais perguntas para colocar-lhes em evidência.
Embora pareça difícil, é preciso tentar empregar a cordialidade. Converter o enfado em amabilidade é uma resposta ideal frente a muitos que são duros. Os motivos de sua atuação costumam ser a insegurança e a falta de amor próprio.
Ao saber que essas são as causas de sua toxicidade, pode controlar a injúria e transformá-la em amabilidade. Muitas pessoas que tratam com o público fazem uso desta capacidade, que dá frutos assombrosos.
Outro antídoto para a toxicidade mental, consiste em desprender-se de qualquer emoção a respeito da pessoa venenosa: tirá-la de nossa vida, não preocupar-se com ela, não desejar-lhe nem bem nem mal, visualizar a desconexão com ela, deixá-la para trás.
Catálogos de pessoas venenosas
Segundo Glass, estas técnicas são efetivas para resistir ao que ela denomina "trinta tipos de terrores tóxicos", entre os quais inclui o falador, o piadista, o cortante, a vítima sombria e condenada, o apunhalador de duas caras, o brincalhão, o pistoleiro rancoroso e autoritário, e o mentiroso. Todas são distintas formas de personalidades que coincidem em intoxicar a vida alheia.
Outras versões de indivíduos tóxicos, que podemos descobrir em nosso entorno, são o indivíduo intrometido, o fanático, o pretensioso, o competidor, o maniático do controle, o crítico acusador ou o arrogante sabichão.
Às vezes, a presença de conflitos contínuos, pode indicar que o ser tóxico é você mesmo, em vez dos demais. O que não muda excessivamente as coisas, porque o resultado é similar: um contínuo mal-estar e dificuldades para relacionar-nos.
Nesse caso é preciso reconhecer o problema e deixar de amargar os demais com nossos ciúmes mais ou menos encobertos. A chave, como sempre, é a comunicação: consigo mesmo, para descobrir a verdadeira raiz de nosso comportamento, e com os demais, para deixar de atormentar suas vidas.
Por María Jesús Ribas
domingo, 24 de fevereiro de 2008
SÓ DE SACANAGEM (Esperança Imortal)
(Texto da atriz Elisa Lucinda, interpretado pela cantora Ana Carolina no CD "Ana & Jorge", que ela gravou com “Seu Jorge”):
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, Esse apontador não é seu, minha filhinha”. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha ouvido falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba” e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez.
Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!
Meu coração está aos pulos!
Quantas vezes minha esperança será posta à prova?
Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova?
Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?
É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, Esse apontador não é seu, minha filhinha”. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar.
Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha ouvido falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar.
Só de sacanagem!
Dirão: “Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo o mundo rouba” e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval, vou confiar mais e outra vez.
Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.
Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”.
Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.
Eu repito, ouviram? IMORTAL!
Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gente quiser, vai dar para mudar o final!
domingo, 17 de fevereiro de 2008
DIFICULDADES
"AGRADEÇO TODAS AS DIFICULDADES QUE ENFRENTEI. NÃO FOSSE POR ELAS, EU NÃO TERIA SAÍDO DO LUGAR... AS FACILIDADES NOS IMPEDEM DE CAMINHAR. MESMO AS CRÍTICAS NOS AUXILIAM MUITO. EMMANUEL SEMPRE ME ENSINOU ASSIM: - CHICO, SE AS CRÍTICAS DIRIGIDAS A VOCÊ SÃO VERDADEIRAS, NÃO RECLAME. SE NÃO SÃO, NÃO LIGUE PARA ELAS..."
CHICO XAVIER
CHICO XAVIER
SEJA POSITIVO!
Evite olhar a vida de modo negativo. Por que baixar o seu olhar para os esgotos quando há encanto por todos os lados? Pode-se sempre achar alguma falha, mesmo nas maiores obras de arte, da música e da literatura. Mas não é bem melhor gozar seu encanto e grandiosidade?
A vida tem um lado claro e outro escuro, pois o mundo da relatividade é composto de luz e sombras. Se você deixar que os seus pensamentos se ocupem com a maldade, você se tornará feio. Veja o bem em tudo e você absorverá a qualidade da beleza.
Paramahansa Yogananda "O Mestre disse"
A vida tem um lado claro e outro escuro, pois o mundo da relatividade é composto de luz e sombras. Se você deixar que os seus pensamentos se ocupem com a maldade, você se tornará feio. Veja o bem em tudo e você absorverá a qualidade da beleza.
Paramahansa Yogananda "O Mestre disse"
RESSURREIÇÃO DOS "MORTOS"
Autor: José Wilson Malheiros
Quando criança, aprendi que um dia vai chegar o Juízo Final, quando todas as pessoas que estão mortas, jazendo, dormindo, num eterno descanso, por séculos e séculos, finalmente irão ressurgir e, por um milagre seus corpos serão reconstituídos, sendo, portanto, recompostos exatamente no mesmo formato que possuíam quando estavam ainda "vivos" aqui na Terra. Vão sair da sepultura lindos, perfumados, felizes.
Hoje, aprendi a respeitar as crenças de quem não concorda comigo, mas não abro mão de também expor o que penso a respeito, após haver lido bastante sobre o assunto, inclusive a Bíblia.
É frontalmente aberrativo, é definitivamente contra a lógica e a ordem natural das coisas, admitirmos que a ressurreição dos que já faleceram ocorrerá como ensinam algumas religiões onde a fé cega impera - muitas vezes a serviço da dominação de seus líderes.
Ora, raciocinem comigo. Quando morremos, nosso cadáver entra imediatamente em decomposição. Vai servir de adubo, volta ao "pó de onde veio". Os elementos químicos do nosso corpo, após a morte física, vão servir de nutrientes para soja, tomate, pepino, repolho e para outras plantas, dentro, é lógico, da máxima - sempre atual - de Lavoisier de que nada se cria, tudo se transforma.
Nós mesmos, que estamos vivos, vamos consumir, em nossas refeições, proteínas e enzimas deixadas pelos corpos de nossos irmãos falecidos, no seio, no solo do planeta terra.
Parem e meditem um pouquinho só e verão que falo sério!
Ora, então vejam o absurdo da idéia que afirma que os mortos vêm, depois de séculos e séculos, exigir como propriedade sua os elementos químicos, materiais de seus corpos, já incorporados à natureza: às árvores, aos animais, aos humanos, rios, lagos , terra, ar etc.
Pela Lei Natural a concepção, a fabricação de um corpo humano precisa da união sexual entre homem/mulher, quando o esperma masculino vai em busca de fecundar o óvulo feminimo, sem falarmos, hoje, das fertilizações "in vitro".
Que fórmula teria que utilizar o nosso Pai Eterno para recriar esses corpos já totalmente desintegrados na poeira do tempo?
Deus criou sua Lei que faz parte Dele mesmo, de Sua imutabilidade. Mudar a ordem natural das coisas seria mexer com o próprio Criador que - mudando-se, não seria mais Ele.
Pensem!
Quando criança, aprendi que um dia vai chegar o Juízo Final, quando todas as pessoas que estão mortas, jazendo, dormindo, num eterno descanso, por séculos e séculos, finalmente irão ressurgir e, por um milagre seus corpos serão reconstituídos, sendo, portanto, recompostos exatamente no mesmo formato que possuíam quando estavam ainda "vivos" aqui na Terra. Vão sair da sepultura lindos, perfumados, felizes.
Hoje, aprendi a respeitar as crenças de quem não concorda comigo, mas não abro mão de também expor o que penso a respeito, após haver lido bastante sobre o assunto, inclusive a Bíblia.
É frontalmente aberrativo, é definitivamente contra a lógica e a ordem natural das coisas, admitirmos que a ressurreição dos que já faleceram ocorrerá como ensinam algumas religiões onde a fé cega impera - muitas vezes a serviço da dominação de seus líderes.
Ora, raciocinem comigo. Quando morremos, nosso cadáver entra imediatamente em decomposição. Vai servir de adubo, volta ao "pó de onde veio". Os elementos químicos do nosso corpo, após a morte física, vão servir de nutrientes para soja, tomate, pepino, repolho e para outras plantas, dentro, é lógico, da máxima - sempre atual - de Lavoisier de que nada se cria, tudo se transforma.
Nós mesmos, que estamos vivos, vamos consumir, em nossas refeições, proteínas e enzimas deixadas pelos corpos de nossos irmãos falecidos, no seio, no solo do planeta terra.
Parem e meditem um pouquinho só e verão que falo sério!
Ora, então vejam o absurdo da idéia que afirma que os mortos vêm, depois de séculos e séculos, exigir como propriedade sua os elementos químicos, materiais de seus corpos, já incorporados à natureza: às árvores, aos animais, aos humanos, rios, lagos , terra, ar etc.
Pela Lei Natural a concepção, a fabricação de um corpo humano precisa da união sexual entre homem/mulher, quando o esperma masculino vai em busca de fecundar o óvulo feminimo, sem falarmos, hoje, das fertilizações "in vitro".
Que fórmula teria que utilizar o nosso Pai Eterno para recriar esses corpos já totalmente desintegrados na poeira do tempo?
Deus criou sua Lei que faz parte Dele mesmo, de Sua imutabilidade. Mudar a ordem natural das coisas seria mexer com o próprio Criador que - mudando-se, não seria mais Ele.
Pensem!
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
RESSONÂNCIA DE SCHUMANN
Autor: Leonardo Boff (Padre Católico)
Não apenas as pessoas mais idosas mas também jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real?
Pela ressonância Schumann se procura dar uma explicação. O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo.
Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz.
Empiricamente fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um simulador Schumann recuperavam o equilíbrio e a saúde. Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a freqüência passou de 7,83para 11 e para 13 hertz.
O coração da Terra disparou. Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória,mas teria base real nesse transtorno da ressonância Schumann.
Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural. E vaiconsegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui abre-se o espaço para grupos esotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançadores, como a irrupção da quarta dimensão, pela qual todos seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com o biorritmo da Terra.
Não pretendo reforçar esse tipo de leitura. Apenas enfatizo a tese recorrente entre grandes cosmólogos e biólogos de que a Terra é, efetivamente, um superorganismo vivo, de que Terra e humanidade formamos uma única entidade, como os astronautas testemunham de suas naves espaciais. Nós, seres humanos, somos Terra que sente, pensa, ama e venera. Porque somos isso, possuímos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann.
Se queremos que a Terra reencontre seu equilíbrio, devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais harmonia, com mais amor, que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anticultura dominante, que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra, para conspirar com ela pela paz.
Não apenas as pessoas mais idosas mas também jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Carnaval, dentro de pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real?
Pela ressonância Schumann se procura dar uma explicação. O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo.
Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma frequência de 7,83 hertz.
Empiricamente fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa frequência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um simulador Schumann recuperavam o equilíbrio e a saúde. Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico. Ocorre que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada a partir dos anos 90, a freqüência passou de 7,83para 11 e para 13 hertz.
O coração da Terra disparou. Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória,mas teria base real nesse transtorno da ressonância Schumann.
Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscando formas de retornar a seu equilíbrio natural. E vaiconsegui-lo, mas não sabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos. Aqui abre-se o espaço para grupos esotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançadores, como a irrupção da quarta dimensão, pela qual todos seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com o biorritmo da Terra.
Não pretendo reforçar esse tipo de leitura. Apenas enfatizo a tese recorrente entre grandes cosmólogos e biólogos de que a Terra é, efetivamente, um superorganismo vivo, de que Terra e humanidade formamos uma única entidade, como os astronautas testemunham de suas naves espaciais. Nós, seres humanos, somos Terra que sente, pensa, ama e venera. Porque somos isso, possuímos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann.
Se queremos que a Terra reencontre seu equilíbrio, devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais harmonia, com mais amor, que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anticultura dominante, que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra, para conspirar com ela pela paz.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
LIBERDADE RELIGIOSA
E, de repente, o LIMBO, lugar para onde iam as criancinhas que morriam sem serem batizadas, deixou de existir, segundo o Vaticano. Agora, elas vão direto para o Céu, pela misericórdia Divina.
Esse tipo de decisão dos dirigentes da Igreja Católica nos suscita o seguinte raciocínio: Em todas as religiões, há as chamadas Leis de Deus (amor universal, respeito ao semelhante, fraternidade entre todos – filhos que somos do mesmo Deus, etc ) e as Leis Humanas, que são as criadas pelos organizadores das diversas crenças e seitas. Como exemplo dessas últimas, temos o uso de hóstias, por uma Igreja; o uso de pão e vinho por outra; a existência do Céu e Inferno, segundo uma concepção, e a existência do progresso infinito, de outras. O fato de vivermos uma única vez, na Terra, segundo algumas Igrejas , ou reencarnarmos centenas de vezes, segundo filosofias orientais. Difícil é (às vezes, praticamente impossível) separar o que é de Deus e o que é criação humana.
Bom, penso que essas mudanças acabam levando à diminuição da fé daqueles indecisos, ou de fé não-raciocinada. Porque podem pensar: “De repente, deixo de fazer uma coisa hoje e amanhã isso passa a ser permitido”. Ou : “Vá que eu deixe de fazer algo, hoje, com medo do inferno, e daqui a alguns anos cheguem à conclusão de que o inferno não existe”.
Na verdade, o mais provável é que todas as religiões possuam uma pequena parcela da Grande Verdade sobre Deus e o Universo. E nenhuma delas contenha toda a Verdade. Partindo desse raciocínio, acho que não devemos nos atrelar fanaticamente a nenhum credo religioso.
Cada um de nós possui um grau de inteligência, desenvolvida ao longo da vida (ou das vidas), e isso vai determinar o tipo de Verdade Transcendente que podemos suportar; ou seja, só aceito, de fora, a Verdade que combine com a minha Verdade interior. Então, acho perfeitamente normal - e até desejável – que tenhamos uma religião (se sentirmos necessidade de seguir alguma), mas que não fiquemos apegados a ela como a um time de futebol; se tivermos dentro de nós perguntas não satisfatoriamente respondidas por nossa filosofia, nada nos impede de pesquisar a resposta a essas perguntas em outros credos religiosos; isso não significa que precisemos mudar de religião. O importante é não albergarmos dúvidas em nossa alma, pois a DÚVIDA MATA A FÉ; e a fé íntima, tranqüila, raciocinada, segura, é o maior antídoto contra a insegurança gerada pela violência dos dias atuais.
(Colaboração enviada por Sidney Brasil )
Esse tipo de decisão dos dirigentes da Igreja Católica nos suscita o seguinte raciocínio: Em todas as religiões, há as chamadas Leis de Deus (amor universal, respeito ao semelhante, fraternidade entre todos – filhos que somos do mesmo Deus, etc ) e as Leis Humanas, que são as criadas pelos organizadores das diversas crenças e seitas. Como exemplo dessas últimas, temos o uso de hóstias, por uma Igreja; o uso de pão e vinho por outra; a existência do Céu e Inferno, segundo uma concepção, e a existência do progresso infinito, de outras. O fato de vivermos uma única vez, na Terra, segundo algumas Igrejas , ou reencarnarmos centenas de vezes, segundo filosofias orientais. Difícil é (às vezes, praticamente impossível) separar o que é de Deus e o que é criação humana.
Bom, penso que essas mudanças acabam levando à diminuição da fé daqueles indecisos, ou de fé não-raciocinada. Porque podem pensar: “De repente, deixo de fazer uma coisa hoje e amanhã isso passa a ser permitido”. Ou : “Vá que eu deixe de fazer algo, hoje, com medo do inferno, e daqui a alguns anos cheguem à conclusão de que o inferno não existe”.
Na verdade, o mais provável é que todas as religiões possuam uma pequena parcela da Grande Verdade sobre Deus e o Universo. E nenhuma delas contenha toda a Verdade. Partindo desse raciocínio, acho que não devemos nos atrelar fanaticamente a nenhum credo religioso.
Cada um de nós possui um grau de inteligência, desenvolvida ao longo da vida (ou das vidas), e isso vai determinar o tipo de Verdade Transcendente que podemos suportar; ou seja, só aceito, de fora, a Verdade que combine com a minha Verdade interior. Então, acho perfeitamente normal - e até desejável – que tenhamos uma religião (se sentirmos necessidade de seguir alguma), mas que não fiquemos apegados a ela como a um time de futebol; se tivermos dentro de nós perguntas não satisfatoriamente respondidas por nossa filosofia, nada nos impede de pesquisar a resposta a essas perguntas em outros credos religiosos; isso não significa que precisemos mudar de religião. O importante é não albergarmos dúvidas em nossa alma, pois a DÚVIDA MATA A FÉ; e a fé íntima, tranqüila, raciocinada, segura, é o maior antídoto contra a insegurança gerada pela violência dos dias atuais.
(Colaboração enviada por Sidney Brasil )
sábado, 9 de fevereiro de 2008
DUAS PEÇAS DE TEATRO
Tenho, de minha autoria,duas peças de teatro, no gênero espiritualista:
1. O DESEMBARGADOR
2. OS FANTASMAS DE ADELAIDE
Se você trabalha com teatro e quiser encenar uma delas, entre em contato comigo:
jwmalheiros@hotmail.com
1. O DESEMBARGADOR
2. OS FANTASMAS DE ADELAIDE
Se você trabalha com teatro e quiser encenar uma delas, entre em contato comigo:
jwmalheiros@hotmail.com
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
TEMPO QUE FOGE
Ricardo Gondim (Pastor protestante/Evangélico)
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas ao perceber que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que, apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos a limpo". Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral. Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia.
Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética.
Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final!
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos. Já não tenho tempo para ficar explicando aos medianos se estou ou não perdendo a fé ,porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a "última hora"; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus.
Caminhar perto delas nunca será perda de tempo.
(Esta matéria é colaboração do Dr. Sidney Brasil)
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas ao perceber que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados. Não tolero gabolices. Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos. Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo. Não vou mais a workshops onde se ensina como converter milhões usando uma fórmula de poucos pontos. Não quero que me convidem para eventos de um fim-de-semana com a proposta de abalar o milênio.
Já não tenho tempo para reuniões intermináveis para discutir estatutos, normas, procedimentos parlamentares e regimentos internos. Não gosto de assembléias ordinárias em que as organizações procuram se proteger e perpetuar através de infindáveis detalhes organizacionais. Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que, apesar da idade cronológica, são imaturos. Não quero ver os ponteiros do relógio avançando em reuniões de "confrontação", onde "tiramos fatos a limpo". Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário do coral. Já não tenho tempo para debater vírgulas, detalhes gramaticais sutis, ou sobre as diferentes traduções da Bíblia.
Não quero ficar explicando porque gosto da Nova Versão Internacional das Escrituras, só porque há um grupo que a considera herética.
Minha resposta será curta e delicada: - Gosto, e ponto final!
Lembrei-me agora de Mário de Andrade que afirmou: "As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos". Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos. Já não tenho tempo para ficar explicando aos medianos se estou ou não perdendo a fé ,porque admiro a poesia do Chico Buarque e do Vinicius de Moraes; a voz da Maria Bethânia; os livros de Machado de Assis, Thomas Mann, Ernest Hemingway e José Lins do Rego.
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita para a "última hora"; não foge de sua mortalidade, defende a dignidade dos marginalizados, e deseja andar humildemente com Deus.
Caminhar perto delas nunca será perda de tempo.
(Esta matéria é colaboração do Dr. Sidney Brasil)
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
A PSICOGRAFIA NOS TRIBUNAIS
José Wilson Malheiros
O assunto está sendo pouco explorado pela grande imprensa.
Mas existe em Brasília um Projeto de Lei que já teria sido enviado para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania desde 24 de agosto do ano passado, e que já estaria desde oito de novembro, para análise, em poder do Deputado-Relator Neucimar Fraga (PR-ES).
É o Projeto de Lei 1705/07, do deputado Rodovalho (DEM-DF), que exclui do rol de documentos aceitos como provas no processo penal aqueles resultantes de psicografia (escrita transmitida por espíritos pela mão dos médiuns).
O autor do Projeto argumenta que as provas documentais (propriamente ditas), periciais, testemunhais existem para afastar da condução do processo influências nascidas de convicções, dogmas etc. de fundo religioso.
De acordo com Rodovalho, aceitar como prova um documento ditado ou sugerido por algum espírito desencarnado implica resolver uma questão de fé, afastando-se da análise de um dado concreto e passível de contestação.
Sabemos que a nossa legislação vigente não faz qualquer referência e nem proíbe de maneira expressa a utilização desse tipo de prova nos procedimentos judiciais, sejam eles cíveis, penais etc. O assunto é polêmico.
Não faz muito tempo uma emissora exibiu – com grande sucesso de audiência (esses assuntos incitam a curiosidade de todos) a história de um juiz que, baseado justamente numa carta psicografada pelo médium Chico Xavier, absolveu um rapaz que, não fosse esse documento, iria ser condenado em um processo penal, por homicídio.
A vítima, por intermédio do grande mineiro (que se fosse católico já seria, por certo, um “santo”) veio dizer que o réu era inocente. Há vídeos para alugar nas locadoras da cidade, por isso não me estendo nos comentários do caso, que, aliás, não pode ser esgotado num pequeno espaço de jornal.
Tenho em minha biblioteca um livro chamado exatamente “A Psicografia nos Tribunais”, uma raridade escrita por Miguel Timponi, onde vemos fotos, laudos técnicos sobre caligrafias, impressões digitais, pareceres do mundo todo, afirmando ser possível a autenticidade, sim, em documentos tais.
A mais famosa psicografia de todos os tempos: Os dez mandamentos ditados por Deus a Moisés.
Mas, em assuntos como este, verdadeira areia movediça é bom termos cautelas.
Como juiz aposentado, professor de Direito, acho que tenho base para afirmar que uma psicografia, por si só, não é prova suficiente para condenar ou absolver ninguém.
Diversos fatores devem ser considerados e o principal deles é a idoneidade moral do médium que recebeu a mensagem. E isso, sem sombra de dúvida Chico Xavier tinha de sobra.
Como é que um juiz, que desconhece totalmente assuntos espiritistas e espiritualistas vai ter convicção segura de que aquela mensagem juntada ao processo não é produto de uma fraude, de uma farsa?
Anda muito certa a lei em proibir, como regra, provas desse tipo. Eu disse como regra, ordinariamente, pois que existem casos e casos e muita coisa entre o céu e a terra mais do que podem supor nossas vãs pretensões de tudo saber.
A autenticidade de um documento vindo do mundo espiritual é coisa muito séria.
Allan Kardec para consolidar (ele não criou, apenas sistematizou) a Doutrina Espírita, valeu-se de mais de um milhar de médiuns, espalhados por todos os recantos da Terra e que não se conheciam.
Enviava as mesmas perguntas a cada um e a autenticidade vinha da unanimidade nas respostas, procedimento esse ao qual ele chamou de Controle Universal, tendo como lema descartar cem verdades, mas não aceitar uma mentira. Coerência pura.
Podem tirar o cavalinho da chuva aqueles que imaginavam que seriam absolvidos, bastando juntar um papelucho qualquer ao seu processo, dizendo que veio de uma entidade do além, pugnando pela inocência,como se diz no jargão jurídico.
(Matéria para publicação no Jornal do Feio-na internet - no jornal A Vanguarda-circula em Belém Pa e jornal Uruatapera-circulação no Baixo Amazonas,interior do Pará.
.x.x.
O assunto está sendo pouco explorado pela grande imprensa.
Mas existe em Brasília um Projeto de Lei que já teria sido enviado para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania desde 24 de agosto do ano passado, e que já estaria desde oito de novembro, para análise, em poder do Deputado-Relator Neucimar Fraga (PR-ES).
É o Projeto de Lei 1705/07, do deputado Rodovalho (DEM-DF), que exclui do rol de documentos aceitos como provas no processo penal aqueles resultantes de psicografia (escrita transmitida por espíritos pela mão dos médiuns).
O autor do Projeto argumenta que as provas documentais (propriamente ditas), periciais, testemunhais existem para afastar da condução do processo influências nascidas de convicções, dogmas etc. de fundo religioso.
De acordo com Rodovalho, aceitar como prova um documento ditado ou sugerido por algum espírito desencarnado implica resolver uma questão de fé, afastando-se da análise de um dado concreto e passível de contestação.
Sabemos que a nossa legislação vigente não faz qualquer referência e nem proíbe de maneira expressa a utilização desse tipo de prova nos procedimentos judiciais, sejam eles cíveis, penais etc. O assunto é polêmico.
Não faz muito tempo uma emissora exibiu – com grande sucesso de audiência (esses assuntos incitam a curiosidade de todos) a história de um juiz que, baseado justamente numa carta psicografada pelo médium Chico Xavier, absolveu um rapaz que, não fosse esse documento, iria ser condenado em um processo penal, por homicídio.
A vítima, por intermédio do grande mineiro (que se fosse católico já seria, por certo, um “santo”) veio dizer que o réu era inocente. Há vídeos para alugar nas locadoras da cidade, por isso não me estendo nos comentários do caso, que, aliás, não pode ser esgotado num pequeno espaço de jornal.
Tenho em minha biblioteca um livro chamado exatamente “A Psicografia nos Tribunais”, uma raridade escrita por Miguel Timponi, onde vemos fotos, laudos técnicos sobre caligrafias, impressões digitais, pareceres do mundo todo, afirmando ser possível a autenticidade, sim, em documentos tais.
A mais famosa psicografia de todos os tempos: Os dez mandamentos ditados por Deus a Moisés.
Mas, em assuntos como este, verdadeira areia movediça é bom termos cautelas.
Como juiz aposentado, professor de Direito, acho que tenho base para afirmar que uma psicografia, por si só, não é prova suficiente para condenar ou absolver ninguém.
Diversos fatores devem ser considerados e o principal deles é a idoneidade moral do médium que recebeu a mensagem. E isso, sem sombra de dúvida Chico Xavier tinha de sobra.
Como é que um juiz, que desconhece totalmente assuntos espiritistas e espiritualistas vai ter convicção segura de que aquela mensagem juntada ao processo não é produto de uma fraude, de uma farsa?
Anda muito certa a lei em proibir, como regra, provas desse tipo. Eu disse como regra, ordinariamente, pois que existem casos e casos e muita coisa entre o céu e a terra mais do que podem supor nossas vãs pretensões de tudo saber.
A autenticidade de um documento vindo do mundo espiritual é coisa muito séria.
Allan Kardec para consolidar (ele não criou, apenas sistematizou) a Doutrina Espírita, valeu-se de mais de um milhar de médiuns, espalhados por todos os recantos da Terra e que não se conheciam.
Enviava as mesmas perguntas a cada um e a autenticidade vinha da unanimidade nas respostas, procedimento esse ao qual ele chamou de Controle Universal, tendo como lema descartar cem verdades, mas não aceitar uma mentira. Coerência pura.
Podem tirar o cavalinho da chuva aqueles que imaginavam que seriam absolvidos, bastando juntar um papelucho qualquer ao seu processo, dizendo que veio de uma entidade do além, pugnando pela inocência,como se diz no jargão jurídico.
(Matéria para publicação no Jornal do Feio-na internet - no jornal A Vanguarda-circula em Belém Pa e jornal Uruatapera-circulação no Baixo Amazonas,interior do Pará.
.x.x.
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
CRENÇA E RAZÃO
Não acredite no que você ouviu; não acredite em tradições porque elas existem há muitas gerações; não acredite em algo porque é dito por muitos; não acredite meramente em afirmações escritas de sábios antigos; não acredite em conjecturas; não acredite em algo como verdade por força do hábito; não acredite meramente na autoridade de seus mestres e anciãos. Somente após a observação e análise, quando for de acordo com a razão e condutivo para o bem e benefício de todos, somente então aceite e viva para isso.
(BUDA)
(BUDA)
domingo, 3 de fevereiro de 2008
A LIÇÃO DO DALAI LAMA
Sua Santidade o Dalai Lama
www.dalailama.org.br/ensinamentos/dialogo.htm
________________________________________
Breve Diálogo com Leonardo Boff
No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:
— Santidade, qual é a melhor religião?
Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo".
O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos — o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta — e afirmou:
— A melhor religião é aquela que te faz melhor.
Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
— O que me faz melhor?
— Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...
Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.
(Citado no livro Conselhos Espirituais, Verus Editora)
www.dalailama.org.br/ensinamentos/dialogo.htm
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Breve Diálogo com Leonardo Boff
No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:
— Santidade, qual é a melhor religião?
Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo".
O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos — o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta — e afirmou:
— A melhor religião é aquela que te faz melhor.
Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
— O que me faz melhor?
— Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião...
Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.
(Citado no livro Conselhos Espirituais, Verus Editora)
sábado, 2 de fevereiro de 2008
A REGRA ÁUREA - Segundo as dez grandes religiões da Terra
CRISTIANISMO
"Faça ao teu próximo somente o que gostaria que lhe fizessem."
JUDAÍSMO
"Não faças ao teu semelhante aquilo que para ti mesmo é doloroso."
CONFUCIONISMO
"Não faças aos outros aquilo que não queres que eles te façam."
HINDUISMO
"Não faças aos outros aquilo que, se a ti fosse feito, causar-te-ia dor."
TAOÍSMO
"Considera o lucro do teu vizinho como teu próprio, e o seu prejuízo como se também fosse teu."
ZOROASTRISMO
"A Natureza só é amiga quando não fazemos aos outros nada que não seja bom para nós mesmos."
BUDISMO
"De cinco maneiras um verdadeiro líder deve tratar seus amigos e dependentes: com generosidade, cortesia, benevolência, dando o que deles espera receber e sendo tão fiel quanto à sua palavra."
JAINISMO
"Na felicidade e na infelicidade, na alegria e na dor, precisamos olhar todas as criaturas assim como olhamos a nós mesmos."
SIKHISMO
"Julga aos outros como a ti mesmo julgas. Então participarás do Céu."
ISLAMISMO
"Ninguém pode ser um crente até que ame o seu irmão como a si mesmo
"Faça ao teu próximo somente o que gostaria que lhe fizessem."
JUDAÍSMO
"Não faças ao teu semelhante aquilo que para ti mesmo é doloroso."
CONFUCIONISMO
"Não faças aos outros aquilo que não queres que eles te façam."
HINDUISMO
"Não faças aos outros aquilo que, se a ti fosse feito, causar-te-ia dor."
TAOÍSMO
"Considera o lucro do teu vizinho como teu próprio, e o seu prejuízo como se também fosse teu."
ZOROASTRISMO
"A Natureza só é amiga quando não fazemos aos outros nada que não seja bom para nós mesmos."
BUDISMO
"De cinco maneiras um verdadeiro líder deve tratar seus amigos e dependentes: com generosidade, cortesia, benevolência, dando o que deles espera receber e sendo tão fiel quanto à sua palavra."
JAINISMO
"Na felicidade e na infelicidade, na alegria e na dor, precisamos olhar todas as criaturas assim como olhamos a nós mesmos."
SIKHISMO
"Julga aos outros como a ti mesmo julgas. Então participarás do Céu."
ISLAMISMO
"Ninguém pode ser um crente até que ame o seu irmão como a si mesmo
CATÓLICO BRASILEIRO GOSTA DE SELECIONAR OS DOGMAS QUE DESEJA SEGUIR
"...o catolicismo experimenta, à revelia de Roma, uma profunda reforma. Isso ficou bem demonstrado em pesquisa realizada pelo Datafolha há dez anos, em 1997. A serviço do instituto os pesquisadores foram às portas das igrejas do Rio e São Paulo. Ouviram os católicos. Só os praticantes, como se diz. Confirmou-se que, intuitivamente, todos já pressentiam: os católicos brasileiros praticam a religião à sua maneira. O católico seleciona os dogmas que deseja seguir. Fecha os olhos para pontos cruciais da doutrina da Igreja. Há fiéis que chegam mesmo a pôr em dúvida a existência do inferno (48% dos entrevistados) e até a virgindade de Maria (6%. Há outros que, contra a pregação do clero, admitem o uso de camisinha (90%. Aceitam com naturalidade o casamento informal, constituído longe do altar (64%). Acham, aliás, que a mulher não precisa casar virgem (55%)." (Fonte: Jornal O Liberal, Belém Pa, de 03.02.08, coluna No Planalto, de Josias de Souza, que chega a citar, referindo-se ao Aborto, uma curiosa norma da Bíblia (Êxodo 21:22-25). Vão lá e dêem uma olhada.
Ora, estamos em época do carnaval e vemos de um lado a Igreja tentar proibir - em vão -terminantemente a chamada "pílula do dia seguinte" e de outro lado o Governo a considerar que se trata de questão de saúde pública.
O resultado é que os católicos vão pular carnaval, não vão usar a tal pílula, vão utilizar a camisinha etc.
Isto comprova que o catolicismo no Brasil, hoje em dia, tornou-se mais uma tradição do que uma religião vivida, cumprida e até certo ponto acreditada, tanto no Brasil como no mundo.
Ora, estamos em época do carnaval e vemos de um lado a Igreja tentar proibir - em vão -terminantemente a chamada "pílula do dia seguinte" e de outro lado o Governo a considerar que se trata de questão de saúde pública.
O resultado é que os católicos vão pular carnaval, não vão usar a tal pílula, vão utilizar a camisinha etc.
Isto comprova que o catolicismo no Brasil, hoje em dia, tornou-se mais uma tradição do que uma religião vivida, cumprida e até certo ponto acreditada, tanto no Brasil como no mundo.
ENTREVISTA COM ZÍBIA GASPARETO
"...Acontece que as pessoas gostam de religião,então criam um monte de regras e ficam discutindo pormenores e vírgulas, tudo em nome de uma suposta pureza doutrinária. Eu não gosto disso. Você precisa abrir a sua mente para procurar a verdade, seja onde for. Eu tenho meus amigos espirituais, minha crença, minha fé e é só para Deus que tenho que prestar contas. Estou muito tranquila em relação a isso... Não quero ter um rótulo. Porque, seu te disser que sou Espírita você já vê uma pessoa formada na sua cabeça. Mas eu sou tantas outras coisas também! Sinto que, em vez de limitar, ao dizer ESPIRITUALISTA amplio o campo. É só uma questão de palavras" (Almanaque Abril, coleção 150 Anos do Espiritismo, vol.1, pág.64 a segs).
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